Este domingo foi um bom dia!

Acordar cedo e rumar a Évora com a minha querida amiga Fi para mais uma experiência...andar de planador!

Chegámos com uma hora e meia de antecedência, - típico de pessoas cujo itinerário diário é trabalho-casa-casa-trabalho - e ainda "alagartámos" ao sol ao sabor de uma empada e café.

Chegada a hora, fiz as hostes da casa e lá me enfiei dentro daquela casquinha de noz com direito a pára-quedas e tudo. Fomos arrastados com uma cinta, por um avião, até atingir os 600 metros de altitude. A subida pareceu demorar séculos e o único pensamento era de que, mais uma vez, tinha feito asneirada da grossa. Como é que eu ia sair dalí? As vertigens e o medo quiseram apoderar-se de mim, mas eu lá consegui resistir e após termos sido largados pelo avião, planámos sobre Évora.

Planámos cerca de vinte ou trinta minutos. Não se ouve nada lá em cima. Vê-se as estradas, os caminhos de cabras, os terrenos lavrados, árvores. Devagar, muito devagarinho, fomos descendo até que aterrámos no aeródromo.

Parece que a melhor altura para baptismos de voo é em Novembro (quando não chove). Foi de facto um dia fantástica, com uma óptima visibilidade e sem uma pontinha de vento.

Depois desta experiência carregadinha de adrenalina, fomos dar o competente passeio turístico por Évora, com direito a visita às ruas e ruelas, espreitadela às lojas (fechadas por estamos em tempos de vacas gordas), visita ao Templo de Diana, à Capela dos Ossos. Comprámos queijadas de requeijão e tcharan...vimos na rua a Diana de Cadaval a dar uma passeata.

E assim se passou um dia muito divertido na companhia da minha Fi.

P.S. - Não estou autorizada a postar fotografias da Fi pois da última vez ficou com cabelo de doméstica. Embora não esteja autorizada, a Fi a aparece na última fotografia ao pé do templo de Diana!