Taberna Moderna

Spots da moda raramente se tornam os “meus” spots!

Ruído excessivo, umas pindéricas armadas ao pingarelho, comida fria quando devia assomar quente à mesa ou pior ainda, ser uma comidita indiferente, mau serviço e, no final, a autêntica dolorosa sem qualquer razão que a justifique…

Ontem não foi o caso!

Fomos à Taberna Moderna. E logo pensei eu: viva a inovação e a criatividade no conceito, que hoje em dia em Lisboa todo o buraco que abre, tem logo o nome de taberna ou tasca ou coisa que o valha.

Falei (ou pensei) cedo demais. Em primeiro, esta tasca é uma taberna refinada com direito a sentar o rabiosque em cadeiras Philippe Starck e outros quantos modelos concebidos para a Vitra (vide dois posts abaixo) e com um chandelier que se começa a cobiçar mal se entra.

Em segundo, tem um Gin Bar, de seu nome Lisbonita, onde se servem dezenas de espécies de gin. Depois de beber um cítrico copo de Martin Miller’s fiquei rendida a este novo espaço. E pelos vistos bebe-se gin ao jantar. Quem diria?

E por último, - but not least e o que verdadeiramente interessa, - o “comerzinho”. Fui surpreendida! Julguei que fosse comer os rotineiros ovos mexidos com farinheira ou espargos…e acabámos por partilhar um sashimi de salmão braseado, umas mollejas espectaculares (mas não tão boas como as que comemos no Arola em Madrid), ovos mexidos com camarões e com mais qualquer coisa boa e picante e esparguete com tamboril e outra vez os camarões (estes dois últimos pratos tinham nomes españuelos, mas não apanhei que sou muita lenta…).

Para finalizar uma divinal mousse de chocolate com aroma a laranja, um sorbet de Martin Miller’s, uma panacota com molho de maracujá e um Don Pepito (eu chamo-lhe quente e frio).

O único lado menos positivo: o preço dos Gin’s…