Abri a minha conta no facebook há uns bons anos atrás, numa noite sem sono e sem nada melhor para fazer.
Um pequeno fait-divers que se tornou numa rotina diária.
É através do Fêbê, como diz o Pai, que sei o nome das músicas que "estão a dar" (sim, porque a melodia entra no ouvido, mas nunca sei quem são os cantores ou o nome da música), que vejo páginas com casas lindas de morrer para arrendar, que cusco as fotografias de amigos e sei, quem anda com quem, quem se casou, separou ou emprenhou...que sei que a
Mia, a
Isabel ou o
Stressado têm posts novos nos seus blogs, que sei as notícias de Lisboa e dos arrebaldes, que vou sabendo dos saldos ou da chegada de novo stock às minhas lojas preferidas, que me babo quando aparecem posts da Louis Vuitton ou da Gucci (o meu lado Pêpa a querer sair...) que vou sabendo muita coisa...
E é também através do Fêbê que encontro amigos antigos que se perderam no tempo, amigos e conhecidos do tempo do Colégio, da Faculdade, amigos de amigos...
Mas também conheço pessoas novas. Pessoas que me enviam convites de amizade. Há os que andam a atirar a rede ao mar para ver se vem peixe. Mas também há pedidos de "amizade" que me surpreendem. Pessoas que tiveram acesso a algo que escrevi, que postei, e que se identificaram comigo. Pessoas que viram a minha fotografia no perfil e acharam que transbordava felicidade e que queriam um pedacinho de alegria. Pessoas extraordinárias que se escondem atrás de uma personagem, que tentam esconder os seus medos e hesitações atrás de um nome fictício.
O que postamos diz muito acerca de nós e da nossa personalidade.
Hoje escreveram o seguinte sobre mim: "A Teresa é determinada, destemida e é chamada para resolver situações. Toma facilmente as rédeas da situação com a certeza de que as vou resolver. E isso é meio caminho andado para resolver..."
Em vez de facebook, que tal Soulbook?